quinta-feira, 30 de julho de 2009

CPU, o agente brasileiro

Bueno gurizada, como o blog anda meio beeeeem parado resolvi postar uma historinha cretina que eu mesmo escrevi com o intuito de nada. Só botar uma ideia no papel. Como ela ficou ridiculamente ridicula resolvi postar aqui e não no meu blog de escritos... quem sabe um dia essa historia cresce e aparece, ou não u.u
antes da historia um pedido leitores: NÃO COMENTEM!!! >.<


Era mais um dia tranquilo na repartição em que eu trabalhava, apenas alguns relatorios à concluir. Eu trabalava na ABIN, Agência Brasileira de Inteligência. Era agente de campo. Após o relatorio eu poderia sair tranquilo com a certeza de mais uma missão cumprida com sucesso.

Mais um dia que chegava ao fim.

Relatorio pronto, me dirigi à mesa do meu chefe com o relatorio em mãos.

- Terminou Cicero?

- Sim chefe, aqui está - entreguei a folha, ao que ele deu uma rápida lida.

- Ótimo... amanha temos uma nova missão pra você, se quiser aceitar, claro...

- Certo, amanha nos falamos. Estou indo Pedro...

- Até

Ele seguiu lendo o relatorio enquando eu peguei meu paleto e saí em direção do estacionamento. Sentei no carro, liguei alguma rádio qualquer.

- ... a voz do Brasil, rádio brás... Em Brasilia, dezenove horas...

Desliguei, não queria ouvir os "avós do Brasil" falando. Liguei algum CD, minha filha havia passado por aqui, tinham vários CDs de música eletronica. Resolvi ir até em casa em silêncio mesmo.

Brasilia até que não era uma má cidade. O transito fluia bem, melhor que em São Paulo, ou até mesmo que o Rio. Mas em Brasilia o ar não fluia, era parado. Mas não podia reclamar, estava ali por pouco tempo... logo teria de mudar novamente, outra cidade, outra vez a historia de que o banco está abrindo uma filial em outro lugar... essa vida de agente era cansativa, mas era boa.

Ao chegar em casa as perguntas de sempre. "como foi seu dia no banco amor?". As crianças me pediam dinheiro pra comprar algo... sempre a mesma coisa. Não reclamava, em casa,ao contrario das missões, eu tinha paz e tranquilidade.

Manha seguinte, mais uma missão. Descobrir alguns leilões ilegais de titulos do governo. Fácil. Me passei por comprador, ficaria fácil assim.

Me disfarcei e segui até onde, segundo nossos informantes, ocorreria o leilão. Meu codinome, uma ironia, CPU, meu nome completo era Cicero Palhares Unhames. O codinome de meu chefe era mais ironico ainda, pois ele trabalhava com a inteligencia nos computadores. PCI, ele se chamava Pedro Cardoso Ignácio.

Missão fácil demais. Identifiquei os compradores - ricos fazendeiros, um deputado, alguns acessores de senadores, um ou outro estrangeiro -, passei o relatorio via SMS do banheiro de algum dos lugares. Realmente esse celular era magnifico, aberto virava um teclado de fácil digitação.

Relatorio enviado, me sentei no fundo da sala. Era questão de tempo até a policia federal chegar e, junto com ela, a midia. Me sirvo de caviar, champagne... com meu salario dificilmente eu comeria isso. Aproveitei.

Menos de quinze minutos depois de enviar o relatorio a policia chegou, saí de canto, mostrei meu distintivo. Fui orientado a ficar no carro, no banco do motorista.

Ao chegar em casa, depois de relatorios, reuniões, vi no jornal que haviam prendido. Felizmente ninguem mencionou uma só palavra. Disseram que a ineligencia da ABIN que rastreou o leilão ilegal e prendeu todos os suspeitos. Ao fim da materia meu filho solta, no auge de seu inicio de adolescencia.

- quando eu crescer quero ser agente secreto da ABIN!

Não pude deixar de ficar orgulhoso com isso... embora ninguem pudesse saber de minha identidade secreta. Mas quem sabe eu o treinaria no futuro... quem sabe.

Nenhum comentário: